A campanha Janeiro Branco traz a tona a quebra do tabu e do paradigma em torno da saúde mental, para que as pessoas não sintam-se envergonhadas em procurar ajuda de um psicólogo e/ou psiquiatra, estes profissionais vão te ajudar a compreender alguma situação que esteja lhe fragilizando e te dará formas de lidar com isso.
Saúde Mental, em uma visão interdisciplinar e moderna, engloba tanto a ausência de transtornos mentais (ou doenças mentais) como, por exemplo, depressão, ansiedade generalizada, esquizofrenia ou bipolaridade, como a capacidade do individual de reagir equilibradamente/adequadamente às circunstâncias e condições da vida, por exemplo, a pressão do trabalho, os desencontros amorosos, cobranças da sociedade, responsabilidades da vida adulta, etc.
Suicídio, depressão, ansiedade, bipolaridade, esquizofrenia, distimia, transtorno de humor, transtorno alimentar, etc. têm caracterizado a experiência humana nessas últimas décadas, resultando na falta de sentidos humanísticos de vida, comprometendo o desenvolvimento de histórias de vidas humanas com mais equilíbrio emocional e mais sentimentos de genuína felicidade.
Criada em 2014, em Minas Gerais, Janeiro Branco é uma campanha dedicada à promover a psicoeducação das pessoas e das instituições, promovendo a Saúde Mental e combatendo o adoecimento emocional dos indivíduos por meio de debates, reflexões, mini palestras, palestras relâmpago, rodas de conversa, oficinas, caminhadas, corridas, fitas brancas, entre outras formas de ações e intervenções urbanas.
A campanha respeita, aplaude e reverencia todas as lutas e conquistas dos movimentos passados e atuais relacionados a este universo – seu papel é ampliar e aprofundar as estratégias de comunicação com a humanidade a respeito desses temas.
A saúde mental ainda é cercada de muito tabu, pois muitas pessoas ainda acham que ir ao psicólogo, ou psiquiatra, é “coisa de louco”. Junto da forma desrespeitosa, a compreensão do trabalho do psicólogo também se inferiorizou, acreditava-se que essa era a profissão que cuidava só de quem era considerado “louco”, aqueles que deveriam ser isolados. Entretanto, atualmente a percepção disto tudo mudou muito, agora há a compreensão de que o profissional, na realidade, cuida da nossa parte emocional, cuida daquilo que negligenciamos, daquilo que nos faz sentir bem ou mal.