O autismo, ou Transtorno de Espectro Autista (TEA), é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro antes, durante e logo após o nascimento. Essa condição se caracteriza pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com TEA tenham essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes.
No último Manual da Saúde Mental (DSM-5), que é um guia de classificação diagnóstica, o Autismo e todos os distúrbios, incluindo o Transtorno Autista, Transtorno Desintegrativo da Infância, Transtorno Generalizado do Desenvolvimento Não-Especificado (PDD-NOS) e Síndrome de Asperger, fundiram-se em um único diagnóstico que é o TEA, Transtorno de Espectro Autista.
A noção de espectro autista, que foi escrita por Lorna Wing, em 1988, sugeria que as características do autismo variam de acordo com o desenvolvimento da linguagem, com padrões repetitivos simples e bem marcados de comportamento e déficit sério na interação social; e, no outro extremo, quadros de autismo chamados de Síndrome de Asperger, que se caracteriza como sem deficiência intelectual, sem atraso significativo na linguagem, com interação social peculiar e bizarra, e sem movimentos repetitivos tão evidentes.
Atualmente, estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo todo possuem algum tipo de Autismo, segundo a OMS. Com relação ao Brasil, esse número passa para 2 milhões. Segundo uma pesquisa realizada pela CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças, a TEA atinge ambos os sexos e etnias, porém o número de ocorrências é maior entre o sexo masculino, cerca de 4,5 vezes.
Segundo CDC, existem três tipos de Autismo:
- Síndrome de Asperger
É a forma mais leve do espectro autista. As crianças que a possuem normalmente se tornam extremamente obsessivos por um único objeto e também se interessam demais pelo seu assunto preferido, podendo discuti-lo por horas a fio, sem parar.
- Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
Crianças que possuam um tipo de autismo um pouco mais grave do que a Síndrome de Asperger e um pouco mais leve do que o Transtorno Autista são diagnosticadas com Transtorno Invasivo do Desenvolvimento.
Pelo fato dos sintomas desse tipo de transtorno variarem bastante, pode-se dizer que os mais comuns são: interação social prejudicada; competência linguística razoável superior ao Transtorno Autista, mas inferior a Síndrome de Asperger; menos comportamentos repetitivos.
- Transtorno Autista
Todas as crianças que possuam sintomas mais rígidos do que os citados anteriormente possuem o transtorno autista. O funcionamento da capacidade social, cognitiva e linguística é bastante afetado, além de possuírem comportamentos repetitivos.
Os outros dois tipos, reconhecidos pela DSM-5, são:
- Síndrome de Rett
Por mais que as crianças com esse problema possuam comportamentos muito parecidos com os autistas, essa síndrome não está relacionada ao espectro autista. Especialistas dizem que a mutação presente na síndrome acontece de forma aleatória ao invés de ser herdada e ela afeta, em sua maioria, crianças do sexo feminino.
A síndrome é caracterizada por alguns itens e aparecem entre o 6º e o 18º mês da criança: para de responder socialmente; torce demais as mãos, o que se torna um hábito; perde competências linguísticas; o crescimento da cabeça diminui significativamente e, por 2 anos, é muito abaixo do normal.
- Transtorno Desintegrativo de Infância
Esse tipo de autismo é o mais grave de todos os presentes no Espectro Autista, porém também é o menos comum, cerca de 2 de 100 mil crianças são diagnosticadas.
Quanto aos sintomas, pode-se dizer que depois de um período de desenvolvimento normal, geralmente entre 2 e 4 anos de idade, a criança com esse tipo de transtorno perde de maneira muito brusca as habilidades sociais, linguísticas e intelectuais. Além disso, essas funções perdidas não são mais recuperadas.
Apesar de não haver as causas exatas do Autismo ainda, pesquisadores acreditam que alguns fatores são importantes no desenvolvimento do transtorno, são eles: gênero; genética; pais mais velhos; parentes autistas.
Todos os sintomas do TEA decorrem de algumas mudanças que o cérebro sofre, porém ainda não é conhecido a forma exata de como o Autismo acontece. O mecanismo pode ser dividido em duas áreas: a fisiopatologia das estruturas cerebrais e processos associados ao autismo; e as ligações entre as estruturas neuropsicológicas e comportamentos cerebrais.
- Patofisiologia
Diferente de outros transtornos que afetam o cérebro, como o Mal de Parkinson, o Autismo não possui um mecanismo claro, seja ele a nível molecular, celular ou de sistema. Por isso, estudiosos ainda não sabem bem se o Autismo é caracterizado por diversas desordens ocasionadas por mutações nas moléculas ou se ele é um conjunto de doenças que possui diversos mecanismos.
- Excesso de neurônios que causam conexões em demasia em locais importantes do cérebro;
- Migração neuronal perturbado durante a gestação;
- Redes desequilibradas excitatórias-inibitórias;
- Formação anormal de sinapses e espinhas dendríticas.
Com relação ao sistema imunológico, pensa-se que ele desempenha um papel super importante no autismo. Foram encontradas em algumas crianças que possuem o transtorno inflamações no sistema imunológico periférico e central. Essa interação entre os sistemas imunológico e nervoso se dá ainda no estágio embrionário da criança e acredita-se que isso acontece devido ao uso de substâncias tóxicas ou infecções por parte da mãe. Já quanto aos neurotransmissores, ainda não se compreende muito bem. Supõe-se que a serotonina, produzida por essas substâncias químicas, possui diferenças genéticas em seu transporte, o que acaba gerando a síndrome do X frágil, causa mais comum do Autismo.
- Neuropsicologia
Dentro desse grupo, têm-se duas grandes categorias de teorias cognitivas que relacionam o cérebro com o comportamento autista, sendo a primeira delas voltada ao déficit da socialização e a outra às transformações não-sociais.
Primeira categoria
A teoria de sistematização da empatia Simon Baron-Cohen diz que as pessoas autistas podem desenvolver regras internas de funcionamento para manipular acontecimentos que acontecem consigo, porém são incapazes de desenvolver a empatia. Estudos apontam que essa capacidade de ser empático com outras pessoas acontece quando é necessária a compreensão de emoções sociais mais complexas.
Segunda categoria
Essa categoria estuda as funções dos trabalhos da memória, planejamento e inibição. Estudiosos afirmam que o não funcionamento correto dessas funções interferem diretamente nas ações sociais e cognitivas das pessoas. Eles também dizem que há um progresso nessas funções a partir do final da infância para a adolescência, porém não atingem o nível dos adultos que não possuem o problema.
O DSM-5 descreve o TEA, em geral, como um distúrbio de desenvolvimento que leva a severos comprometimentos de comunicação social e comportamentos restritos e repetitivos, que tipicamente se inicial nos primeiros anos de vida.
A condição se caracteriza pelo comprometimento severo da capacidade de se comunicar com os outros, de perceber acontecimentos compartilhados, de expressar o que sente ou pensa nas mais diversas situações, de utilizar as palavras de acordo com o contexto.
Muitas crianças com Autismo têm distúrbios sensitivos e perceptivos visuais, auditivos e de sensibilidade na pele, levando a uma elevada sensibilidade para barulhos, ruídos específicos, luzes, agrupamento de pessoas e para determinadas cores e formas de ambientes.
É importante reconhecer que este comportamento é irresistível, incontrolável, sem intencionalidade e que pode, se nada for feito, em idades tardias, ser irreversível. Muitas crianças com Autismo podem ter surpreendente evolução e até “sair” do espectro, mas isto depende de muitos fatores, dentre eles, o diagnóstico precoce, especialmente abaixo dos 3 anos de idade.
O diagnóstico do TEA é clínico, feito através de observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis. Os sintomas costumam estar presentes antes dos 3 anos de idade, sendo possível fazer o diagnóstico por volta dos 18 meses de idade. Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, tais como cariótipo com pesquisa de X frágil, EEG, RNM, erros inatos do metabolismo, teste do pezinho, sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose, audiometria e testes neuropsicológicos podem ser necessários para investigar causas e outras doenças associadas.
- ADI-R
É a sigla para, traduzindo, Entrevista Diagnóstica para o Autismo Revisada (Autism Diagnostic Interview-Revised). Trata-se de uma entrevista semi-estruturada concebida para ser aplicada no principal cuidador da criança com hipótese de Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD). Tem o objetivo de fornecer uma avaliação ao longo da vida de uma série de comportamentos relevantes para o diagnóstico diferencial de TGD em indivíduos a partir dos 5 anos até o início da idade adulta e com idade mental a partir dos 2 anos.
A ADI-R é composta por cinco seções: perguntas introdutórias; questões sobre comunicação (inicial e atual); sobre o desenvolvimento social e o brincar; investigação sobre o comportamentos repetitivos e restritos (todos pontuados, tanto os atuais quanto os que sempre aconteceram); e um número reduzido de questões relativas a problemas de comportamento em geral. Devido a revisão, é possível que a entrevista dure cerca de uma hora e meia, para cuidadores de crianças de 3 a 4 anos e a duração seja um pouco maior com crianças mais velhas.
- CARS
É uma singla para, em português, Escala de Avaliação do Autismo na Infância (Childhood Austism Rating Scale). Essa escala é baseada na capacidade de diferenciar o grau de comprometimento do Autismo entre leve, moderada e severo, isso acontece através de uma escala com 15 itens que auxiliam o diagnóstico e identificação de crianças com TEA e outros atrasos no desenvolvimento. Sua aplicação é rápida e adequada a qualquer criança com mais de 2 anos de idade.
A escala avalia o comportamento em 14 domínios geralmente afetados no autismo, somadas a uma categoria única para descrição de impressões gerais (Stella, Mundy & Tuchman, 1999; Rellini et al., 2004). Os 15 quesitos de avaliação são os seguintes: (1) interação com as pessoas, (2) imitação, (3) resposta emocional, (4) uso do corpo, (5) uso de objetos, (6) adaptação à mudança, (7) reação a estímulos visuais e (8) auditivos, (9) a resposta e uso da gustação, olfato e tato; (10) medo ou nervosismo, (11) comunicação verbal, (12) comunicação não verbal, (13) nível de atividade, (14) o nível e a coerência da resposta intelectual e, finalmente, as (15) impressões gerais. A pontuação atribuída a cada domínio varia de 1 (dentro dos limites da normalidade) a 4 (sintomas autísticos graves). A pontuação total varia de 15-60 e o ponto de corte para o autismo é 30 (Schopler, Reichler & Renner, 1988).
- ABC ou ICA
O Inventário de Comportamentos Autísticos (ICA), ou Autism Behaviour Checklist (ABC), é uma lista contendo 57 comportamentos atípicos. O objetivo do ICA é ajudar no diagnóstico diferencial das crianças suspeitas de ter TGD e encaminhá-las a tratamentos interventivos adequados. Este teste é mais frequentemente utilizado durante o início do processo diagnóstico em indivíduos suspeitos de terem Autismo. Aqui são listados comportamentos atípicos que são sintomáticos do TEA, organizados em cinco áreas: sensoriais, relacionais, imagem corporal, linguagem, interação social e autocuidado. Há um protocolo para a marcação do comportamento da criança, cada item pontuado é determinado estatisticamente de acordo com o grau de associação ao comportamento patológico.
- SCQ ou QSG
Questionário de Comunicação Social, ou Social Communication Questionnaire, é uma seleção de 40 perguntas respondidas pelo(a) principal cuidador(a) da criança a partir de 4 anos. Esta é uma ferramenta com o foco na avaliação de crianças com elevado risco de problemas de desenvolvimento, que prevê um diagnóstico baseado na pontuação de comportamentos, organizados em três áreas de funcionamento: interação social recíproca; linguagem e comunicação; além de padrões repetitivos e estereotipados de comportamento.
A principal preocupação com o uso desta ferramenta para rastreamento é que, apesar de possuir uma alta pontuação em relação a sua sensibilidade, ela acabou resultando numa baixa especificidade. Por exemplo, o instrumento não seria muito adequado para especificar se uma pessoa possui Síndrome de Asperger. Sendo assim, esta condição causa muitos falsos positivos que podem resultar num aumento da ansiedade parental, enquanto se aguarda uma avaliação formal.
- ADOS
Programa de Observação Diagnóstica do Autismo – Versão Genérica (Autism Diagnostic Observation Schedule-Generic) é uma avaliação semi-estruturada da interação social, da comunicação, do brincar e do uso imaginativo de materiais para indivíduos suspeitos de terem algum TEA. O cronograma de observações consiste em quatro sessões, ou módulos, de 30 minutos cada um concebido para ser administrado a diferentes indivíduos de acordo com seu nível de linguagem expressiva. O objetivo da ADOS-G é de proporcionar agrupamentos que provoquem comportamentos espontâneos em contextos comuns. Existe a inserção de atividades e materiais estruturados, mas sem interações estruturadas de forma a fornecer contextos comuns em que são observados comportamentos sociais e comunicativos relevantes, entre outros.
- PEP-R
Perfil Psicoeducacional Revisado é um instrumento de medida da idade de desenvolvimento de crianças com Autismo ou com transtornos correlatos da comunicação, este instrumento surgiu em função da necessidade de identificar padrões irregulares de aprendizagem, visando a subsequente elaboração do planejamento psicoeducacional.
As dimensões avaliadas são: coordenação motora ampla; coordenação motora fina; coordenação visuo-motora; percepção; imitação; performance cognitiva e cognição verbal (escala de desenvolvimento); e as áreas de relacionamento e afeto; brincar e interesse por materiais; respostas sensoriais e linguagem (escola de comportamento). Para cada área, foi desenvolvida uma escala específica com tarefas a serem realizadas ou comportamentos a serem observados.
- M-CHAT
É uma escala de rastreamento que pode ser utilizada em todas as crianças durante visitas pediátricas com objetivo de identificar traços de TEA em crianças de idade precoce, os instrumentos de rastreio são úteis para avaliar pessoas que estão aparentemente bem, mas que apresentam alguma doença ou fator de risco para doença. Esta escala é extremamente simples e não precisa ser administrada por médicos, a resposta aos itens da escala leva em conta as observações dos pais com relação ao comportamento da criança, dura apenas alguns minutos para ser preenchida, ão depende de agendamento prévio, é de baixo custo e não causa desconforto aos pacientes.
Consiste em 23 questões de tipo “sim/não”, que deve ser autopreenchida por pais de crianças de 18 a 24 meses de idade, que sejam ao menos alfabetizados e estejam acompanhando o o(a) filho(a) em consulta pediátrica. 14 das 23 questões foram desenvolvidas com base em lista de sintomas frequentemente presentes em crianças com TEA.
O tratamento do autismo envolve intervenções psicoeducacionais, orientação familiar, desenvolvimento da linguagem e/ou comunicação. O recomendado é que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção orientado a satisfazer as necessidades particulares a cada indivíduo. Dentre alguns profissionais que podem ser necessários, podemos citar:psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores físicos. Os métodos de intervenção mais conhecidos e mais utilizados para promover o desenvolvimento da pessoa com autismo e que possuem comprovação científica de eficácia são:
- TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handcapped Children): é um programa estruturado que combina diferentes materiais visuais para organizar o ambiente físico através de rotinas e sistemas de trabalho, de forma a tornar o ambiente mais compreensível, esse método visa à independência e o aprendizado.
- PECS (Picture Exchange Communication System): é um método de comunicação alternativa através de troca de figuras, é uma ferramenta valiosa tanto na vida das pessoas com autismo que não desenvolvem a linguagem falada quanto na vida daquelas que apresentam dificuldades ou limitações na fala.
- ABA (Applied Behavior Analysis): ou seja, analise comportamental aplicada que se embasa na aplicação dos princípios fundamentais da teoria do aprendizado baseado no condicionamento operante e reforçadores para incrementar comportamentos socialmente significativos, reduzir comportamentos indesejáveis e desenvolver habilidades. Há várias técnicas e estratégias de ensino e tratamento comportamentais associados a analise do compormentamento aplicada que tem se mostrado útil no contexto da intervenção incluindo (a) tentativas discretas, (b) análise de tarefas, (d) ensino incidental, (e) análise funcional.
- Medicações: O uso medicamento deve ser prescrito pelo médico, e é indicado quando existe alguma comorbidade neurológica e/ou psiquiátrica e quando os sintomas interferem no cotidiano. Mas vale ressaltar que até o momento não existe uma medicação específica para o tratamento de autismo. É importante o médico informar sobre o que se espera da medicação, qual o prazo esperado para que se perceba os efeitos, bem como os possíveis efeitos colaterais.
Cuidar de uma criança autista pode ser, na maioria das vezes, exaustivo não só fisicamente mas também emocionalmente. Para que isso não ocorra, algumas dicas são válidas:
- Encontre uma equipe de profissionais de confiança
Algumas decisões sobre a educação e o tratamento de seu filho precisam ser tomadas e, elas, muitas vezes não são fáceis. Portanto, em primeiro lugar, a equipe multidisciplinar que estará em constante contato com a criança precisa ser de confiança e eficiente.
- Tire um tempo para si mesmo
Para que o esgotamento seja evitado e, assim, seus relacionamentos pessoais e familiares não sejam afetados, tire um tempo para você relaxar e se exercitar.
- Procure outras famílias que também tenham crianças com Autismo
Às vezes procurar ajuda com outras pessoas que também enfrentam os desafios proporcionados pelo transtorno pode ser eficiente, devido aos seus conselhos. Procure ver se não há nenhum grupo de apoio em sua região.
- Saiba mais sobre o transtorno
Há diversos mitos e equívocos sobre o Autismo. Portanto, é sempre bom se informar sobre a questão para que você possa ajudar o seu filho da melhor maneira possível.
- Mantenha registros de visitas
Seu filho poderá ter visitas de muitas pessoas ao longo de seu tratamento, seja com profissionais ou familiares. Para que isso ajude no desenvolvimento e na monitoração do mesmo, mantenha um arquivo organizado de todas as reuniões e seus respectivos relatórios.
- Mantenha-se atualizado sobre novas opções de terapias
A cada ano que passa, pesquisadores buscam encontrar novas tecnologias e terapias para que novas abordagens de ajuda sejam feitas nas crianças que possuem Autismo.
As pessoas com Transtornos do Espectro Autista podem se destacar em habilidades visuais, música, arte e matemática.
- A maioria das pessoas com autismo é boa em aprender visualmente;
- Algumas pessoas com autismo são muito atentas aos detalhes e à exatidão;
- Geralmente possuem capacidade de memória muito acima da média;
- É provável que as informações, rotinas ou processos uma vez aprendidos, sejam retidos;
- Algumas pessoas conseguem concentrar-se na sua área de interesse especifico durante muito tempo e podem optar por estudar ou trabalhar em áreas afins;
- A paixão pela rotina pode ser fator favorável na execução de um trabalho;
- Indivíduos com autismo são funcionários leais e de confiança;